Em uma apresentação em Fevereiro de 2014, Herman Wories do Centro de Inovação DSM fez uma declaração interessante sobre o papel da inovação em qualquer organização: “A inovação não é mais uma vantagem competitiva: é uma necessidade competitiva. A fim de manter-se, você precisa de inovar continuamente.”
O ritmo dos negócios se move a uma velocidade rápida em um ciclo contínuo de 24 horas – uma rede global de trabalhadores está mudando a face de produtos, mercados e organizações a cada dia, mas no mundo da inovação aberta, sabemos que a resolução de problemas dentro de uma organização não está limitado a um único conjunto de pessoas. Talvez esse sentimento seja melhor encapsulado por Yochai Benkler, em A Riqueza das Redes, “… o mundo está se tornando muito rápido, muito complexo e muito conectado em rede para qualquer organização ter todas as respostas em seu interior.”
No entanto, saber onde e como envolver o público em programas de inovação muitas vezes é um desafio chave. Um artigo de Harvard Business Review informa que “as empresas que superam seus pares tendem a alocar seus investimentos em uma certa proporção: 70% para apostas seguras no núcleo, 20% para coisas menos seguras em espaços adjacentes e 10% para iniciativas transformacionais de alto risco.” E esses investimentos produzem uma quantidade inversa de lucro, 10% de retorno em ofertas do núcleo, 20% em adjacentes e 70% em iniciativas disruptivas.
No entanto, com essas relações em mente, é importante que qualquer empresa seja capaz de controlar seu portfólio de inovação contra essas expectatvidas, a fim de garantir o sucesso. E, claro, envolver uma comunidade de especialistas no assunto para avaliar ideias potenciais ao invés de critérios-chave ajuda a construir o caso de negócio para onde as ideias caem no pipeline.
Por exemplo, se a empresa está se concentrando em melhorar a sua oferta principal, pode medir ideias contra:
Desejo do Usuário: Como o desejo do usuário é um aspecto fundamental de êxito de produto, oferta ou processo, esta é muitas vezes um dos primeiros vetores que as inovações centrais são avaliadas.
Viabilidade: Porque principais ofertas entregam apenas um pequeno impacto para o resultado final, ampliar as margens e considerar viabilidade é frequentemente uma grande prioridade ao avaliar novas ideias para a implementação.
No entanto, uma empresa que se concentra em descontinuar o mercado existente pode revisar ideias baseada em:
Inovatividade: Esta é uma das primeiras coisas que os líderes de mercado e disruptores de mercado revisam antes de considerar qualquer outra coisa.
Escopo da Audiência Potencial: Ao realizar pesquisas preliminares de inovação, as empresas costumam construir personas ou medir o impacto com base em quem a sua nova oferta pode beneficiar ou quais mercados ela pode mudar.
Para saber mais sobre priorização de iniciativas de inovação de uma organização, acesse o webinar da IdeaScale sobre soluções de matriz de decisão em 10 de junho às 10 horas PST. Inscreva-se hoje!
Por: Rob Hoehn | Tradução por: Filipe Costa
Sobre o Autor
Rob Hoehn é co-fundador e CEO da IdeaScale: a maior plataforma de inovação aberta no mundo. Hoehn lançou o software de crowdsourcing como parte da iniciativa de governo aberto e o portfólio da IdeaScale inclui outras notáveis da indústria, como EA Sports, NBC, NASA, Xerox e muitors outros. Antes da IdeaScale, Hoehn foi Vice Presidente de Serviços ao Cliente na Survey Analytics.
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