Dizem que variedade é “o tempero da vida” – mas no trabalho é o tempero, os ingredientes e uma boa parte de equipamento de cozinha também. No esforço para construir programas ​​de inovação corporativos abrangentes e sustentáveis, entretanto, vemos muitas empresas ignorando a necessidade de diversidade – em alcance e composição de seus programas. Foi-se o tempo em que o crescimento de uma empresa pode ser sustentado com a inovação de alguns indivíduos solitários em um laboratório ou sala de conferência. Inovação nos dias de hoje precisa ser uma mentalidade singular em toda a empresa – com executivos não só pedindo, mas exigindo a colaboração de toda a organização enquanto buscam solucionar os problemas estratégicos e táticos que se interpõem no caminho do progresso.

Organizações colaborativas bem-sucedidas prosperam a partir da diversidade de opiniões, experiência e perspectiva. No entanto, para criar um ambiente para que ela floresça, as empresas precisam prover diversidade de ferramentas, técnicas de envolvimento e incentivos.

As pessoas são diferentes, então naturalmente elas responderão de maneiras diferentes a diferentes estímulos. Como resultado, líderes de inovação precisam considerar uma série de “facilitadores de inovação” para moldar com sucesso um ethos inovador em uma empresa. Veja os seguintes exemplos desses facilitadores:

Gamification – Hora de levar a sério

Gamification bem sucedida requer uma compreensão da mecânica do jogo – as regras de comportamento na vida real para as decisões que tomamos todos os dias sobre participar ou não de uma determinada atividade.

Seu trabalho pela manhã, a priorização de suas tarefas diárias de trabalho, a sua viagem para a academia – todos têm um objetivo, uma razão para fazê-las, um incentivo para completá-las. Se esses elementos são fortes, você opta por participar, se esses elementos são fracos, não. Ao imaginar esses processos como “jogos” você é capaz de ver muitas das principais “regras” que regem as nossas decisões sobre se deve ou não participar.

Você pode vislumbrar praticamente qualquer processo que exige o envolvimento humano como um “jogo” de opções; só porque escolhemos (e é uma escolha) não vislumbrar o processo como tal, só porque escolhemos não projetá-lo como tal; não o faz menos “jogo” – só faz dele um mau jogo que ninguém quer jogar.

A concorrência é, provavelmente, a mecânica de jogo mais conhecida para levar a participação. Para muitos, o crédito por proporcionar uma ideia que será comercializada é o suficiente para tornar a maioria das pessoas pelo menos interessadas ​​no processo. Para outros, os aspectos de construção de comunidades de Colaboração e Envolvimento de Grupo são fatores de condução a participação.

Há muitas Mecânicas de Jogo diferentes que podem ser aplicadas em um processo de Design Gamificado – cada uma avejando uma dinâmica de engajamento humano diferente. Crítica a todos os “jogos”, porém, é a identificação do incentivo/recompensa central pela participação no jogo – o que os estrategistas sociais chamam de a questão “O que há nele para mim?”.

Não há uma resposta “certa” na escolha de um incentivo e na construção de sistemas de inovação com base em multidão, a resposta está na análise da multidão que você está procurando engajar. Para alguns, recompensas intrínsecas, como reconhecimento, oportunidades de carreira e experiências únicas pode representar um grande incentivo. Para outros, especialmente multidões externas, motivadores extrínsecos tais como incentivos financeiros serão a chave para obter input diversificado necessário que você procura.

Valor adicionado

Não é engajamento que impulsiona valor – é valor que impulsiona engajamento.

Há um mito comum de que a capacidade da empresa de inovar está diretamente ligada ao nível de engajamento que são capazes de alcançar. Os defensores desta teoria apontam para uma crença de que ao criar de um monte de conexões aleatórias, a inovação ocorrerá e valor será alcançado. Isso é completamente errado. Não é engajamento que impulsiona valor – é valor que impulsiona engajamento.

A chave para um processo de inovação robusto e envolvente é a habilidade de mostrar um caminho direto da participação para o valor, e, em seguida, comunicar esse valor de volta à multidão para validar o processo. Você nunca jogaria um jogo em que fosse mantido no escuro sobre o seu progresso ou objetivo final – no entanto empresas lançam programas de inovação onde funcionários e clientes não são informados sobre os objetivos do jogo, enquanto suas ideias entram em “caixas pretas” virtuais para nunca mais ser vistas novamente.

Comunicar valor não só revigora a multidão e aumenta a participação em atividades de inovação futuras, mas também revigora a empresa, dando a executivos ROI muito necessário para apoiar investimentos em inovação.

A infra-estrutura de inovação

Se esses facilitadores de inovação são cumpridos repetidamente, novos hábitos de trabalho formarão e uma cultura de inovação pode ser incorporada dentro de uma empresa. A tecnologia moderna faz marcar fora estes critérios mais fácil do que nunca. Plataformas baseadas em nuvem, como Spigit Engage, permitir que os desafios sejam definidos e a competição promovida em escala global. Recompensas também pode ser divulgadas, com incentivos visuais simples, como um placar de líder virtual para ajudar a impulsionar engajamento. Da mesma forma, as regras e os objetivos do projeto também podem ser acessados por todos os participantes, enquanto o acesso remoto para a plataforma permite que os funcionários encontrem mais tempo para investir.

Com uma cultura de inovação estabelecida e a criatividade de toda uma força de trabalho aproveitada, as empresas estarão em uma posição muito melhor para responder a perturbações e mudanças no mercado. No mundo digital de hoje, a mudança é uma certeza absoluta. Os líderes de negócios têm toda a munição que eles precisam para proteger suas organizações e permanecer competitiva – seus empregados. O papel do líder empresarial é superar as barreiras de inovação e garantir que a multidão tenha poderes para enfrentar o desafio.

Por: Boris Pluskowski | Tradução por: Filipe Costa

Sobre o Autor:

 

Vice Presidente Sênior, Serviços de Inovação e Sucesso Cliente na Mindjet, Boris Pluskowski é um reconhecido líder e evangelista de Gestão da Inovação corporativa, Mídia Social / Tecnologia e Colaboração. Boris passou os últimos 15 anos trabalhando com altos executivos em algumas das maiores empresas do mundo, ensinando-os a criar um motor de inovação colaborativa sustentável, repetível e gerador de valor para direcionar a criação de novos produtos e modelos de negócios, redução de custo e melhorias de processo de mudança. Boris é o autor de numerosos artigos e relatórios de pesquisa sobre práticas de inovação, colaboração e mídia social e é o autor do blog ‘The Complete Innovator’.

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